sábado, 28 de fevereiro de 2015

FLORES DA CAATINGA

A caatinga é rica em diversidades de vegetação e as mesmas nos enriquecem com suas lindas flores deixando um colorido exuberante por toda vegetação.





A Azedinha(Oxalis divaricata) é uma erva delicada de
folhas  trifoliadas  componente  do  tapete  herbáceo
anual  que  recobre  o  solo  da  Caatinga  no  período
chuvoso. A espécie é restrita ao Brasil com ocorrência
nas  regiões  Nordeste,  Centro  -  Oeste  e  Sudeste.  As
folhas  e  frutos  têm  um  sabor  azedo,  daí  o  nome
popular.
GIRA-SOL

Girassol é o nome de uma planta nome científico do girassol é Helianthus annus, cujo significado é “flor do sol”. É uma planta originária da América do Norte e possui a particularidade de ser..
O  Angico  (Anadenanthera  colubrina)  se  distribui amplamente pela caatinga. Um indivíduo adulto pode variar  de  6  a  18  m  em  altura,  dependendo  das condições  físicas  do  ambiente.  A  copa  é  aberta  e  a c a s c a   g r o s s a ,   f e n d i d a   e   a v e r me l h a d a .   U ma característica  marcante  nessa  árvore  se  observa  na casca  de  indivíduos  jovens  e  nos  ramos,  que apresentam  muitos acúleos  (“espinhos”).  Os indígenas locais se valiam dessa característica para confeccionar tacapes  ásperos  como  armas  de  ataque  e  defesa. Folhas  muito  divididas  em  pequeninos  folíolos.
Madeira  pesada,  compacta,  muito  resistente  para diversas obras como móveis finos, carrocerias e rodas de  engenho.  A  casca  é  rica  em  tanino,  usada  na  curtição de  couros.  Uso  medicinal  das  cascas,  bem  como  da goma  que  exsuda  do  tronco,  como  antiinflamatório, c i c a t r i z a n t e   e   n o   t r a t a me n t o   d e   p r o b l e ma s respiratórios.  Ademais,  a  goma  pode  ser  mascada
como  chiclete  e  outrora  utilizada  para  engomar "chapéus-de-goma".  Suas  folhas  têm  efeito  inseticida  e quando  murchas  são  altamente  tóxicas,  podendo causar a morte dos animais que as ingerirem.  As flores são  melíferas  e  as  sementes  têm  propriedades narcóticas  e  alucinógenas.

MELANCIA


A Barriguda (Ceiba glaziovii) é uma árvore de 10-18 m em  altura.  Seu  tronco  e  galhos  são  revestidos fartamente  por  vigorosos  acúleos  (“espinhos”)  emforma  de  funil,  que  dificultam  a  escalada  de  mamíferos e  répteis,  garantindo  segurança  às  aves  que  fazem ninhos em sua copa. Sua característica mais notável é uma  parte  bem  saliente  (pode  atingir  1,5  m  em diâmetro),  à  meia  altura  de  seu  tronco,  que  lembra uma barriga. Essa saliência é um reservatório de água,
uma  das  estratégias  adotadas  pela  planta  para assegurar-lhe  água  na  estação  seca.  Folhas  com  4-7 folíolos  e  flores  grandes  (7  cm)  brancas  com  pétalas peludas  e  estrias  longitudinais  avermelhadas.  Fruto  em forma  de pêra com cerca de 10  cm e sementes  imersas
em  uma  paina  (“algodão”),  chamada  lã  de  barriguda, di s per s a s   pel o  v ent o.   A  Ba r r i g uda   a pr es ent a distribuição restrita  ao Nordeste do Brasil, ocorrendo de  forma  descontínua  e  com  indivíduos  isolados. Madeira  branca  e  mole,  talvez  por  isto  a  árvore  seja pouco  cortada.  A  lã  serve  para  encher  travesseiros, colchões e selas. A casca é utilizada no tratamento de hérnias,  reumatismo,  inflamação  do  fígado,  problemas c a r dí a c os   e  pr es s ã o  a l t a .   Ár v or e  i mponent e, excepcional  para  uso  paisagístico.  Floresce  com  a planta  despida  de  folhas.







BABA-DE-SAPO












O  Rabo-de-raposa  (Harrisia  adscendens)  é  um  cacto  de 
longos  ramos  roliços  armados de espinhos claros que 
só  ocorre  na  Caatinga,  numa  frequência  bem  menor 
em  relação  ao  Mandacaru  e  o  Xique-xique.  A  planta 
tem  um  aspecto  esquisito  e  singular,  prestando-se  a 
jardins  e  cercas-vivas.  Sua  floração  noturna  ocorre  logo 
com  as  primeiras  chuvas  e  frutifica  em  seguida 
dispersando  suas  sementes  em  plena  estação  chuvosa. 
Seus  frutos  maduros  são  avermelhados,  consumidos 
por pássaros e insetos.  Tem aplicação terapêutica  pela 
população  local  contra  dor  de  dente,  problemas  nos 
rins  e  próstata.  Suas  raízes  são  empregadas  como 
antiinflamatório  e  para  facilitar  a  menstruação

O  Angico  (Anadenanthera  colubrina)  se  distribui 
amplamente pela caatinga. Um indivíduo adulto pode 
variar  de  6  a  18  m  em  altura,  dependendo  das 
condições  físicas  do  ambiente.  A  copa  é  aberta  e  a 
c a s c a   g r o s s a ,   f e n d i d a   e   a v e r me l h a d a .   U ma
característica  marcante  nessa  árvore  se  observa  na 
casca  de  indivíduos  jovens  e  nos  ramos,  que
apresentam  muitos acúleos  (“espinhos”).  Os indígenas 
locais se valiam dessa característica para confeccionar 
tacapes  ásperos  como  armas  de  ataque  e  defesa. 
Folhas  muito  divididas  em  pequeninos  folíolos.
Madeira  pesada,  compacta,  muito  resistente  para 
diversas obras como móveis finos, carrocerias e rodas 
de  engenho.  A  casca  é  rica  em  tanino,  usada  na  curtição 
de  couros.  Uso  medicinal  das  cascas,  bem  como  da 
goma  que  exsuda  do  tronco,  como  antiinflamatório, 
c i c a t r i z a n t e   e   n o   t r a t a me n t o   d e   p r o b l e ma s
respiratórios.  Ademais,  a  goma  pode  ser  mascada 
como  chiclete  e  outrora  utilizada  para  engomar 
"chapéus-de-goma".  Suas  folhas  têm  efeito  inseticida  e 
quando  murchas  são  altamente  tóxicas,  podendo 
causar a morte dos animais que as ingerirem.  As flores 
são  melíferas  e  as  sementes  têm  propriedades
narcóticas  e  alucinógenas.
O  Aguapé-do-grande  (Nymphaea  pulchella)  é  uma 
planta  aquática  encontrada  em  açudes  e  lagoas  do 
bioma  Caatinga.  Ocorre,  também,  para  além  das 
fronteiras  do  bioma  e  do  Brasil.  Suas  grandes  e 
elegantes  flores  brancas  são  perfumadas,  isoladas  e 
mantidas  acima  da  superfície  da  água  apoiadas  por 
uma  haste  resistente.  A  floração  é  espetacular  com 
várias  flores  abertas  em  um  único  dia,  ladeadas  por 
belas  folhas  redondas,  de  margens sinuoso-denteadas 
e flutuantes.  Após a polinização por abelhas a flor  se 
fecha  e  submerge,  e  dentro  d'água  o  fruto  se 
desenvolve  e  libera  as  numerosas  sementes.  Planta 
excelente para cultivo em jardins aquáticos é a nossa 
“Vitória-régia”, tendo a grande vantagem de florescer 
durante o dia enquanto  outras espécies  de Nymphaea
florescem  à  noite.  As  flores  e  raízes  de  várias 
Ny mphae a  t êm  ef ei t o  na r c ót i c o  e  t êm  s i do
tradicionalmente  empregadas  por  povos  indígenas 
em  rituais  mágicos  e  religiosos  em  vários  países  do 
mundo.
MARACUJÁ DO MATO
A  Malva  (Sida  galheirensis)  é  um  subarbusto  fibroso  de 
folhas  serreadas  comum  em  beira  de  estradas  e 
veredas  da  Caatinga.  As  flores  amarelas  apresentam 
um  anel  vermelho  no  centro,  gerando  um  belo  efeito.  A 
planta  é  frequentemente  visitada  por  abelhas,  sendo 
uma  i mpor t ant e  f ont e  de  r ec ur s o  al i ment ar ,
contribuindo  com  a  produção  de  mel.  Pertence  ao 
grupo  das  malvas,  fornecedoras  de  fibras  bastante 
resistentes.  Usam-na  para  problemas  de  estômago, 
febre,  tosses,  coqueluche  e  reumatismo  e  uso  tópico 
em  torceduras  e  dores  nas  articulações.  Estudos 
farmacológicos  utilizando  extratos  da  planta  indicaram 
atividade  antioxidante,  assim,  podendo  funcionar 
como  preventivos  de  doenças  tais  como  o  câncer.  Seus 
galhos  em  feixes  são  aproveitados  como  vassouras 
rústicas  para  varrer  terreiro,  hábito  herdado  dos 
índios.


CALLIANDRA





PINHÃO

Nome científico: Jatropha gossypiifolia L.

Origem do nome:
Jatropha - do grego, iatrós, médico + trophé, alimento. (apesar do nome as sementes de Jatropha são tóxicas)
Gossypium - nome dado por Plínio a planta produtora de algodão + folium, folha. O formato da folha desta espécie é parecida com a folha do algodoeiro.



VELUDO




CHANANA




CACTO


O Mandacaru  (Cereus jamacaru) é um cacto típico da 
pai sagem  seca  nordesti na,   l embra  um  imenso
candelabro  e  é  cantado  em  verso  e  prosa  no
cancioneiro  popular.  Um  indivíduo  adulto  de  idade 
avançada  pode  alcançar  8  m  em  altura  e  deter  um  caule 
lenhoso  e  de  diâmetro  avantajado.  Ramos  quinados  (5-8  quinas)  e  espinhentos.  Seus  espinhos  variam  em 
tamanho,  podendo  alcançar  10  cm.  Flores  grandes, 
noturnas, com  muitas pétalas e estames.  Seus  grandes 
frutos  (12  cm)  apreciados  pela  fauna  e  pelo  homem  são 
de  um  vermelho-vivo  notável,  com  polpa  branca  e 
centenas  de  pequenas  sementes  pretas.  Por  vezes  o 
Mandacaru, uma planta exclusiva da Caatinga, tornase  o  único  recurso  alimentar  para  os  rebanhos  na 
culminância  da  seca  na  região,  quando  é  oferecido 
após a retirada dos espinhos, porém esta prática está 
reduzindo  drasticamente  as  populações  da  espécie. 
Toda  a  planta  é  de  interesse  medicinal,  usada  no 
combate  ao  escorbuto  e  nas  afecções  do  aparelho 
respiratório,  infecções  de  rins,  fígado,  úlceras  e 
problemas renais. Pesquisas científicas constataram o 
potencial  antibacteriano  do  Mandacaru  alargando  a 
importância  desta  espécie  no  Semiárido  Brasileiro.






FRUTO DE CACTO




A  Jitirana  (Ipomoea  sericophylla)  é  uma  trepadeira 
herbácea  que  se  desenvolve  na  época  chuvosa  na 
Caatinga, escalando arbustos e cercas que guardam as 
propriedades  rurais  decorando,  de  forma  natural, 
esses suportes. Apesar da beleza emprestada por suas 
delicadas  flores  alvacentas  com  a  garganta  rósea,  a 
planta  ao  ser  consumida  por  animais  de  interesse 
zootécnico  do  Semiárido  Brasileiro,  como  caprinos  e 
ovinos,  afeta  o  Sistema  Nervoso  Central  causando 
prejuízo a produção e até a morte desses animais. As 
Ipomoeas  são  aplicadas  no  controle  da  pressão  alta, 
problemas  no  coração  e  no  fígado.




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